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Obesidade Infantil

Mariana Tomazi e Maria Vitória Teixeira

A obesidade infantil é quando bebês e crianças (com até 12 anos) ultrapassam em 15% do peso ideal para sua idade. Na sociedade brasileira, a doença abrange cerca de uma em cada dez crianças, de acordo com o IBGE.

 

Os quilos a mais dificultam a vida da criança até sua fase adulta, mesmo que a situação seja revertida. Além de consequências psicológicas e sociais (baixa autoestima, depressão e bullying), o excesso de peso pode causar doenças, tais como diabetes, hipertensão e colesterol alto.

 

Existem inúmeros fatores causadores da obesidade infantil. Os mais conhecidos são: má alimentação, genética, sedentarismo ou uma junção de todos eles. Também pode ser resultado de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos à base de corticoides.

 

Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes:

  • Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras

  • Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas

  • Histórico familiar de obesidade, uma vez que a doença tem influência genética e os maus hábitos alimentares podem ser ensinados de pai para filho

  • Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças comerem mais do que o normal

 

Se você tem alguma preocupação com o peso do seu filho ou filha, marque uma consulta médica. Pediatras irão considerar a história individual da criança, assim como seu crescimento e desenvolvimento.

 

www.minhavida.com.br

www.wikipedia.com.br

O câncer Infantil

Isadora Scótolo e Joana Iung

O câncer infantil corresponde a uma serie de doenças que tem em comum o crescimento descontrolado de células anormais no corpo. Os tumores mais comuns nas crianças e adolescentes são as leucemias, os do sistema nervoso central, e os linfomas. Ocorrendo também, grande incidência do neuroblastoma, do tumor de Wilms, retinoblastoma, tumor germinativo, osteossarcoma e sarcomas.

  

Assim como em muitos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos. O câncer infantil é bastante raro e atinge 1 em cada 600 crianças e adolescentes até os 15 anos.

 

Atualmente, aproximadamente 70% das crianças e adolescentes diagnosticadas com câncer, podem ser curadas se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. Essa estimativa era de apenas aproximadamente 20% em meados dos anos 70.

 

A Leucemia Linfocítica (ou linfoide) Aguda é o câncer mais comum na infância, representando 30% do total dos casos e tendo maior incidência entre a faixa etária dos 2 aos 5 anos.

 

Em alguns casos, o câncer infantil acontece por predisposição genética, mas, diferentemente do que acontece nos adultos, o câncer pediátrico não tem relação com dieta, falta de exercícios físicos e muito menos álcool e drogas. A maioria das causas do câncer infantil ainda permanece desconhecida.

 

Na entrevista a seguir com a assistente social Évila T. Oliveira dos Santos do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) localizado em Aracaju SE, obtivemos informações sobre o câncer e o funcionamento de instituições que ajudam as crianças a receberem pelo Estado o que lhes é de direito.

 

Em média quantas crianças entram no GACC por ano?

Não posso te dizer um quantitativo exato pois não trabalhava aqui no ano passado mas acredito que menos de vinte entre o ano passado e esse ano.

 

Quais os tratamentos disponíveis para crianças com até 18 anos no GACC?

Nós suprimos todas as necessidades desde medicamentos paliativos de febre ou dor de cabeça, até as quimioterapias que muitas vezes são compradas em São Paulo pois governo de Sergipe não consegue oferecer e não podemos oferecer também a radioterapia no estado já que o aparelho que temos nos hospitais daqui geralmente está quebrado.

 

Em média quantas crianças saem do GACC curadas?

É um quantitativo que eu também não tenho com total exatidão. O câncer tem a questão do controle, que são os 5 anos de “cura”. Exemplo: hoje veio uma criança do HUSE, geralmente encaminhada pelo serviço social de lá para a casa de apoio, e ele está começando o tratamento agora então ele vai passar por provavelmente 2 anos de quimioterapia e radioterapia, se for necessário, e depois quando ele entrar no controle ele ainda fica por 5 anos. Após 5 anos completos de controle, nós consideramos a criança curada e ela é desligada.

 

Quais os direitos que o ESTATUTO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE (ECA) oferece às crianças com câncer?

O benefício de prestação continuada, o BPC, que é advindo do INSS e é feito através de um relatório, dado pelo médico que acompanha a criança, mostrando que ela está em tratamento e que por não poder trabalhar futuramente precisam do benefício para suprir as necessidades do tratamento. O BPC não é continuo, como seria uma aposentadoria, ele dura até que a criança não precise mais. Existe uma avaliação, de dois em dois anos, que afere a necessidade do paciente de continuar ou não recebendo o benefício. Além da questão dos direitos de qualquer cidadão, que preveem saúde, educação, segurança e outras coisas por conta do estado. Infelizmente nos deparamos com o não cumprimento da oferta desses direitos, fazendo com que muitas vezes tenhamos que recorrer à justiça.

 

Quando crianças não conseguimos entender e distinguir ao certo o que acontece com nosso corpo, mas na adolescência isso muda. Qual a reação dos adolescentes quando recebem seu diagnóstico? E a dos pais?

Os pais, de certa forma, se sentem com medo e sempre existe um certo bloqueio em dizer “meu filho tem câncer”. Na maioria das vezes eles travam e não conseguem buscar o que realmente lhes é de direito e nós, como instituição, proporcionamos todo esse acolhimento, toda essa orientação, o encaminhamento para a família e para o usuário na concessão dos direitos deles. E para os adolescentes, que aqui são raros pois a maioria dos que ajudamos já estão em fase de controle, a doença é motivo de terror já que quando recebem o diagnostico geralmente temem a morte eminente. Mas o maior problema é a aceitação da sociedade, que julga muito e aqui, costumamos dizer que a humanização é uma forma de cura, porque um abraço, um olhar, um beijo, fazem a toda a diferença para quem está do outro lado.

 

Como a população pode ajudar o GACC? Quais são os meios de contato e doação?

O GACC é mantido através de doações, não temos ajuda do governo em nada. Temos como principal fonte, o telemarketing. Hoje estamos em três unidades: a casa de apoio, o telemarketing onde temos duas equipes operando, uma das 8h às 14h e outra das 14h às 20h, e o bazar, onde são vendidos os itens confeccionados pelas mães das crianças daqui, que fazem oficinas de tempos em tempos e destinam os lucros das suas confecções ao GACC. Quem tiver interesse pode vir até a casa de apoio que fica na Desembargador Maynard 654, pode entrar em contato através do telefone da casa de apoio (79) 3211-5642. Temos também o serviço de mensageiro que busca a doação na sua casa dependendo da frequência requerida e a doação por boleto ou pela conta bancaria que seria pelo BANESE ou Banco do Brasil. O GACC oferece um recibo em forma de agradecimento à sua doação.

 

O câncer infantil ainda causa inúmeras mortes no Brasil e no mundo, mas com o desenvolvimento da tecnologia os tratamentos têm progredido muito, aumentando significativamente os índices de cura. As cidades que não possuem grandes centros ainda sofrem com a falta de recursos para o tratamento de uma doença tão grave quanto o câncer, mas as casas de apoio se esforçam para que todos os que precisam sejam bem atendidos e acolhidos.

 

http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/infantil/16/

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/infantil

http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/os-tipos-mais-comuns-de-cancer-na-infancia.aspx

 

Vida Sexual na Adolescência

Mariana Tomazi e Maria Vitória Teixeira

Alguns adolescentes não se preocupam com os riscos do ato sexual em si e não tomam as devidas precauções. Isso acaba gerando DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), gravidez precoce, entre outras consequências. Contudo existem pais que não sabem como tratar do assunto com seus filhos. Essa matéria irá ajudar a ambos.

 

A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa e vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita.

 

Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, verificou-se que as mulheres estão começando sua vida sexual cada vez mais cedo.

 

Até os 15 anos, em 2006, 33% das mulheres já haviam tido relações sexuais, valor que representa o triplo do ocorrido em 1996.  Por sua vez, 66% das jovens de 15 a 19 anos sexualmente ativas já haviam usado algum método contraceptivo, sendo que o preservativo (33%), a pílula (27%) e os injetáveis (5%) foram os mais utilizados.

 

http://www.abcdasaude.com.br/sexologia/sexo-na-adolescencia

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/atividade_sexual.php

 

 

DST’s

 

As DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são doenças transmitidas pelo mal uso ou pelo não uso do preservativo nas relações sexuais. Existem diversos tipos de DST’s com diferentes sintomas, diagnósticos e agentes transmissores. A seguir serão listadas as mais conhecidas.

 

Gonorreia: causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, é uma doença infectocontagiosa que infecta especialmente a uretra. A partir do momento em que penetra no canal da uretra, a bactéria da gonorreia provoca inflamação local, infecção, dor ou ardor ao urinar e saída de secreção purulenta através da uretra. O tratamento da gonorreia é simples, barato e está disponível gratuitamente na maioria dos postos de saúde.

 

Sífilis: causada pela bactéria Treponema pallidum, pode ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. A sífilis congênita pode causar má formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. Na maioria das vezes, porém, os seguintes sintomas aparecem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental e cegueira.

 

Herpes: causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Existem dois tipos de HSV: O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos; O tipo 2 que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas. Ardor, prurido, formigamento e gânglios inflamados podem anteceder a erupção cutânea são os sinais prodômicos da infecção.

 

Aids: doença infectocontagiosa causada pelo vírus HIV que leva à perda progressiva da imunidade. Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo. Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.

 

As recomendações para prevenir essas doenças são:

  • Usar o preservativo de maneira correta em todas as relações sexuais;

  • Procurar assistência medica ao primeiro sintoma de qualquer doença acima;

  • Se alimentar bem e dormir as horas necessárias;

  • Não fumar e ingerir álcool exageradamente;

  • Evitar qualquer tipo de contato com pessoas já infectadas.

 

http://drauziovarella.com.br/sexualidade/

 

Gravidez Precoce

 

Gravidez precoce é um assunto muito comum na sociedade atual: adolescentes que não se previnem e acabam com essa grande responsabilidade, muitas dessas jovens não tendo a maturidade suficiente para criar uma criança. Os melhores educadores nesse quesito são os pais, para ajudar e apoiar seus filhos.

 

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

 

A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois ela é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas de depressão e humor podem piorar ou melhorar.

 

Portanto, é preciso que os adolescentes tenham consciência do que estão fazendo, para que hajam com maturidade e responsabilidade. Além disso, o apoio da família é essencial e crucial, a fim de que a criança gerada pelo “acidente” cresça saudável. Porém, a melhor solução para esse problema é se prevenir na relação sexual.

 

http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez-adolescencia.htm

Preservativo

A maioria dos adolescentes de hoje em dia já praticam o ato sexual, porém nem todos se preocupam em usar o preservativo. Não é por falta de aviso ou por falta de conhecimento, pois existem muitos órgãos públicos que distribuem camisinhas. Na própria escola, você toma conhecimento do uso e das consequências da falta dele. Até mesmo a internet ensino sobre isso. Os pais e educadores são de grande ajuda para os adolescentes, basta saber conversar.

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