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A EVOLUÇÃO DOS QUADRINHOS

Felipe Machado e Lucas Kauã (9º Ano)

Escolhemos a evolução dos quadrinhos como tema da Revista Humanidades por admirarmos o universo de super-heróis, tanto os quadrinhos quanto os filmes e desenhos, e por acharmos que os quadrinhos possuem uma história interessante e que merece ser contada da melhor forma possível.

 

Histórias em Quadrinhos, mais conhecidas como HQs, são narrações contadas através de desenhos acompanhados de textos curtos e diálogos.

A arte de narrar uma história por meio de sequências de desenhos ou figuras é bem antiga. Sua origem remonta à Pré-História, por meio de desenhos que mostravam cenas do cotidiano nas paredes de grutas e cavernas. Esse tipo de desenho se desenvolveu durante a Antiguidade, a Idade Média e a Idade Moderna.

Antes de tomar a sua atual forma nos Estados Unidos, a história em quadrinhos foi prenunciada na Europa através de uma profusão de histórias em imagens, sem legendas ou ilustrando um texto. Os primeiros quadrinhos americanos exploram cenas da vida cotidiana.

Em 1895, Richard Fenton Outcault desenha, pela primeira vez para um jornal, as histórias bem-humoradas de Yellow Kid (1895), as quais são apontadas por muitos como a primeira história em quadrinho. Outcault introduz os balões contendo as falas dos personagens e a ação fragmentada e sequenciada.

Onomatopéias e novos sinais gráficos aparecem nas aventuras de Os sobrinhos do capitão (1897), de Rudolph Dirks, com formato em tiras de jornal.

No início do século XX os quadrinhos eram essencialmente humorísticos, e diversos artistas, como Walt Disney, surgiram nessa época.

Na década de 30 surgiram os primeiros super-heróis nos quadrinhos, como o Fantasma e o Superman. As histórias das HQs costumam ser divididas em quatro períodos: A Era de Ouro, A Era de Prata, A Era de Bronze e A Era Moderna.

A ERA DE OURO (1938-1955)

 

A era de ouro começou em 1938, quando Action Comics # 1 apresentou seu primeiro super-herói, o Superman. Inspirado pelo sucesso do Superman, Bob Kane desenvolveu um super-herói mais sombrio, o Batman. Apesar de Batman não ter poderes, seus contos sombrios e vilões maníacos tornaram seus quadrinhos um sucesso.

Heróis como Flash, Capitão Marvel, Arqueiro Verde, Tocha Humana, Mulher Maravilha, Aquaman, Lanterna Verde  e Capitão América também surgiram neste período. O último citado, o Capitão América, foi criado durante a Segunda Guerra Mundial como um motivador para os soldados americanos. A Mulher - Maravilha também é outra personagem muito importante criada nesse período, pois foi um grande ícone feminista.

Outro aspecto importante desse período foi a criação dos sideckicks (parceiros mirins), como o Robin (parceiro do Batman), o Speedy (parceiro do Arqueiro Verde) e Bucky (parceiro do Capitão América).

Porém, no início da década de 50 os quadrinhos e os super-heróis estavam perdendo sua popularidade.

A ERA DE PRATA (1956-1969)

 

Em 1954, o psiquiatra Frederic Wertham publicou seu famigerado livro Seduction of the Innocent. A tese de Wertham era de que os quadrinhos levavam à delinquência da juventude, incentivando comportamentos moralmente condenáveis na época, como a homossexualidade e o sadomasoquismo, e também a delinquência juvenil. Então foi criado o igualmente famigerado Comics Code Authority (CCA), um código de autocensura das editoras de histórias em quadrinhos. O selo do CCA era a garantia para os pais de que seus filhos não seriam corrompidos pelos quadrinhos. Esse selo, no entanto, serviu para ajudar na volta dos super-heróis, pois ele condenou os quadrinhos de terror e policiais, que eram moda na época. A era de prata começou em 1956, com a publicação da HQ da DC Comics Showcase 4, que apresentou uma nova versão do Flash, Barry Allen. Esse período reinventou e modernizou personagens como Flash, Lanterna Verde, Capitão América e Tocha Humana. Foi nesse período que a Marvel conquistou sua popularidade, criando o Quarteto Fantástico, os X-Men, os Vingadores e o Homem- Aranha. Grande parte desse sucesso da Marvel se deve ao roteirista Stan Lee e ao desenhista Jack Kirby. Nesse período também surgiu a Liga da Justiça.

 

A ERA DE BRONZE (1969-1984)

 

Com a  grande quantidade de mortes na guerra do Vietnã e com a luta pelos Direitos Civis de negros e homossexuais no fim da década de 60, os quadrinhos começaram a tratar de assuntos políticos e sociais, e começaram a ser mais realistas.

 

As vendas de quadrinhos estavam caindo muito,  pois o público que antes consumia quadrinhos estava morrendo no Vietnã ou engajado politicamente, lutando por direitos ou mesmo adotando os modos de vida propostos pelos movimentos da contracultura. Os quadrinhos da Era de Prata, com seu mundo maniqueísta e simplista não era mais tão interessantes assim. Por isso, os super-heróis passaram a se engajar com temas políticos e sociais. Surgiu então a Era de Bronze.

 

Iniciada quando Robin deixa o Batman para ingressar na faculdade, esta era  foi marcada pelas histórias mais realistas, sombrias e maduras, como a parceria do Arqueiro Verde e do Lanterna Verde, que lutavam contra vários problemas sociais (como uso de drogas, racismo e discriminação), e a edição Amazing Spider-Man #96-98,  em que o Homem Aranha salva um homem que, alucinado pelas drogas, se joga de um prédio.

 

Uma história muito importante desse período foi A noite em que Gwen Stacy morreu (1973), na qual o Duende Verde assassina a namorada do Homem-Aranha, e essa foi a primeira vez que um personagem principal dos quadrinhos foi morto e que foi mostrado que os heróis podem fracassar.

 

esse período o CCA (Comics Code Authority) passou a permitir um tom mais realista e maduro às histórias, o que  fez com que fossem criados heróis sobrenaturais como Motoqueiro Fantasma e Monstro do Pântano. As histórias também se tornaram mais diversificadas, com a criação de heróis negros como Luke Cage, John Stewart (novo Lanterna Verde),Pantera Negra (embora tenha sido criado em 1966, foi somente em 1973 que estrelou em um título solo) e Falcão. O Batman se tornou mais sombrio e violento devido às características dessa era.

 

Era isso o que o público parecia querer: histórias mais maduras e realistas que retratassem as profundas mudanças culturais, políticas e sociais pelas quais os EUA estavam passando.

 

A ERA MODERNA ( 1985-dias atual)

 

Também chamada de Era de Ferro ou Era das Trevas, é a era que compreende o período do meio da década de 80 até o presente.

 

As histórias e os personagens passaram a ser mais brutais, violentos, complexos e cínicos. Nessa época também ganharam popularidade os anti-heróis e os vigilantes, que muitas vezes matavam e eram considerados criminosos pelo governo, mas não pela sociedade.

 

Durante esse período os heróis ganharam muito espaço na indústria cinematográfica, e seus filmes fazem bilhões na bilheteria.

 

Algumas obras que marcaram esse período foram O Cavaleiro das Trevas(1986) e Watchmen (1986-1987).

 

De alguns anos para cá, as histórias ficaram divididas em principalmente duas vertentes: uma que tenta resgatar a inocência e o clima fantástico  da Era de Prata com uma narrativa madura sem cair na brutalidade ou mesmo no realismo, e outra que tenta uma desconstrução de conceitos estabelecidos em outras Eras, também tendo  a Era de Prata como referência primordial.

 

CURIOSIDADES

Existem diversos canais no Youtube, tanto do Brasil quanto de outros países, que tratam de quadrinhos. Alguns que recomendamos para as pessoas interessadas em quadrinhos são Comicstorian, Variant Comics, Omeleteve, Canal Superhero e NerdSync.

 

Em relação à venda de quadrinhos, as estatísticas variam muito. No entanto, as HQs mais vendidas geralmente são das editoras Marvel e DC, enquanto outras editoras como Dark Horse Comics, Image Comics e Valiant Entertainment representam pequenas porcentagens das vendas de quadrinhos mensais e anuais.

 

Algumas HQs que sempre estão entre as mais vendidas são Batman, Star Wars, Amazing Spider - Man, Action Comics e Detective Comics.

 

OS SUPER - HERÓIS NOS CINEMAS

 

Atualmente, os filmes de super-heróis arrecadam bilhões de dólares nas bilheterias mundiais todos os anos e até são considerados um gênero por muitas pessoas, incluindo nós, autores deste artigo. No entanto, os filmes de super-heróis nem sempre foram o gênero cinematográfico mais lucrativo existente. Um longo caminho teve que ser traçado até que eles tivessem todo o sucesso e reconhecimento que tem hoje.

 

Até a década de 1970, diversos filmes de baixo orçamento baseados em super-heróis e quadrinhos foram lançados, porém sem muito sucesso e reconhecimento.

 

No entanto, tudo mudou com o lançamento do filme Superman (1978), de Richard Donner, com Christopher Reeve no papel principal. Esse filme arrecadou 300 milhões de dólares mundialmente, sendo um sucesso financeiro e crítico. A partir daí, foi criada uma franquia cinematográfica para o Homem de Aço com mais três filmes.

 

O filme Batman (1989), de Tim Burton, com Michael Keaton no papel principal, foi um sucesso financeiro e crítico, e mostrou que os filmes de super-heróis podem ter tons mais sombrios e mesmo assim manter um alto padrão de qualidade, marcando não somente os cinemas, como os quadrinhos também. Após a sequência, intitulada Batman: O Retorno (1992), Tim Burton e Michael Keaton saíram da franquia, deixando - a nas mãos do diretor Joel Schumacher. Schumacher lançou o filme Batman Eternamente (1995), que possuiu críticas mistas, e o infame Batman e Robin (1997), que foi um fracasso financeiro e crítico, pondo em risco a indústria dos filmes de super-heróis.

No entanto, os filmes X-Men (2000) e Homem-Aranha (2002) restauraram a indústria cinematográfica dos quadrinhos, sendo ambos sucessos críticos e financeiros. Esses dois filmes iniciaram a era moderna dos filmes de super-heróis, que se estende até hoje. A partir daí, diversos filmes de super-heróis foram lançados todos os anos, alguns com mais sucesso que outros.

Outros dois filmes muito importantes para o gênero dos filmes de super-heróis foram Batman Begins (2005) e sua continuação, O Cavaleiro das Trevas (2008), ambos do notório Christopher Nolan, que ofereceu um estudo do personagem Batman e da sua psique, assim como de seus inimigos. Esses dois filmes restabeleceram o Batman como um personagem sombrio e realista, e foram grandes sucessos.               

 

O sucesso desses dois filmes foi tamanho que o segundo filme da franquia, O Cavaleiro das Trevas, é considerado por muitos o melhor filme de super-heróis já feito e um dos melhores filmes da história. A franquia também ganhou um terceiro filme, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012).

Em 2008, a Marvel Studios, que havia vendido os direitos cinematográficos de seus personagens mais famosos (Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico etc.), lançou o filme Homem de Ferro, que foi um grande sucesso de bilheteria e crítico, arrecadando 585 milhões de dólares mundialmente. O sucesso desse filme fez com que a Marvel Studios decidisse criar o Universo Cinematográfico Marvel (MCU). O MCU continuou sua jornada lançando o restante dos filmes de sua primeira fase ( hoje o MCU é dividido em três fases) : O Incrível Hulk (2008), Homem de Ferro 2 (2010), Thor (2011), Capitão América: O Primeiro Vingador (2011) e Vingadores (2012). Este último foi um filme muito importante para a Marvel, pois foi o filme do MCU que mais teve sucesso com a bilheteria, arrecadando 1,520 bilhões de dólares.

Em 2013, a Marvel iniciou a segunda fase de seu universo cinematográfico, lançando Homem de Ferro 3, que arrecadou 1,215 bilhões de dólares, sendo o filme solo de mais sucesso na bilheteria. Nessa fase também foi lançado Guardiões da Galáxia, algo totalmente novo para o público. Essa equipe de heróis cósmicos foram criados em 2008, nos quadrinhos (há uma equipe de Guardiões criada em 1969, mas a equipe do filme só foi criada em 2008), e era essencialmente desconhecida pelas pessoas, mas os produtores da Marvel decidiram arriscar e fizeram um filme dos Guardiões, o qual foi um sucesso na bilheteria, arrecadando 771 milhões de dólares. São estes os filmes da segunda fase: Homem de Ferro 3 (2013), Thor: O Mundo Sombrio (2013), Capitão América: O Soldado Invernal (2014), Guardiões da Galáxia (2014); Vingadores: Era de Ultron (2015); Homem-Formiga (2015).

A mais nova fase do MCU iniciou-se com o lançamento de Capitão América: Guerra Civil (2016), um dos maiores sucessos financeiros da Marvel. No filme os heróis fragmentam-se em dois grupos com ideais diferentes, e também tem a primeira aparição do Homem-Aranha, o herói mais popular da Marvel, no MCU, após diversas negociações e acordos com a Sony. Até o fim deste ano, 2017, os filmes da terceira fase do MCU terão sido Capitão América: Guerra Civil (2016), Doutor Estranho (2016), Guardiões da Galáxia 2 (2017), Homem-Aranha: De Volta ao Lar e Thor: Ragnarok (2017). No entanto, a terceira fase do MCU ainda terá os filmes Pantera Negra (2018), Vingadores: Guerra Infinita (2018), Homem-Formiga e Vespa (2018), Capitã Marvel (2019) e Vingadores 4 (2019).  O filme mais esperado pelo público com certeza é Guerra Infinita, onde todos os heróis da MCU lutaram contra um inimigo com um poder infinito, Thanos. Podemos esperar muito mais filmes do MCU após o fim da terceira fase.

Hoje o MCU é a maior franquia de filmes do mundo, e já arrecadou mais de 12 bilhões de dólares mundialmente. O MCU também influenciou diversos estúdios a criarem universos compartilhados com seus filmes e personagens, como a DC, a FOX (X-Men) etc.

O filme Deadpool (2016), da FOX, que satirizava os filmes de super-heróis, possuía um roteiro hilário e era ultraviolento, foi um marco muito importante para os filmes de super-heróis, pois, mesmo possuindo baixa renda, arrecadou 783 milhões de dólares mundialmente e provou que filmes de super-heróis com classificação R-Rated (16 ou 18 anos no Brasil) podem ser sucessos.

 

 

REFERÊNCIAS:

http://hqnautas.blogspot.com.br/2012/05/origem-e-evolucao-dos-quadrinhos.html

 

http://www.universohq.com/universo-paralelo/que-era-que-era/

 

https://quadrinheiros.com/2013/04/12/a-historia-das-historias-em-quadrinhos-a-era-de-ouro/

 

https://quadrinheiros.com/2015/04/08/a-historia-das-historias-em-quadrinhos-a-era-de-prata/

 

https://quadrinheiros.com/2015/10/13/a-historia-das-historias-em-quadrinhos-a-era-de-bronze/

 

http://multiversosnerd.com.br/as-eras-dos-quadrinhos/

 

http://www.grifonosso.com/2011/07/era-dos-quadrinhos-era-de-ferro/

 

https://quadrinheiros.com/2015/09/01/5-marcos-da-era-das-trevas-dos-quadrinhos/

 

http://www.comichron.com/monthlycomicssales/2017/2017-04.html

 

http://www.comichron.com/monthlycomicssales/2017/2017-03.html

 

https://www.clickpb.com.br/blogs/clickgeek/10-filmes-de-super-herois-que-moldaram-o-genero-218358.html

 

http://comicbook.com/2015/05/03/marvel-cinematic-universe-is-now-highest-grossing-movie-franchis/

 

http://www.the-numbers.com/movies/franchise/Marvel-Cinematic-Universe#tab=summary

 

https://omelete.uol.com.br/marvel-cinema/

 

http://www.boxofficemojo.com/movies/?id=deadpool2016.htm

Albert Camus e o Absurdismo

Gabriel Bispo (9º Ano)

Albert Camus foi um filósofo, escritor e dramaturgo francês nascido na Argélia. Em 1957 ganhou um prêmio nobel de literatura “por sua importante produção literária, que, com seriedade lúcida, ilumina os problemas da consciência humana em nossos tempos”.Em 1960, sofreu um acidente de carro e morreu aos 44 anos.  Ele criou a corrente filosófica denominada absurdismo. Em filosofia, "O Absurdo" se refere ao conflito entre a tendência humana de buscar significado inerente à vida e a inabilidade humana para encontrá-lo.

Nesse contexto, "absurdo" não significa "logicamente impossível", mas "humanamente impossível". O Absurdo não é um produto do espírito humano, tampouco algo existente de maneira independente do homem, é, ao contrário, resultado da contrariedade inerente ao convívio do espírito com o mundo.

Muitas pessoas tentam dar sentido à vida por meio de uma crença. Para Camus, preencher a lacuna com alguma crença ou sentido inventado é um mero "ato de ilusão"; isto é, evitar ou contornar ao invés de reconhecer e abraçar o Absurdo. Para Camus, a ilusão é uma falha fundamental na religião, no existencialismo (o existencialismo ateísta, entretanto, não inclui a "ilusão") e em várias outras escolas do pensamento. Se o indivíduo escapa ao Absurdo, então ele não poderá confrontá-lo.

Mesmo com uma força espiritual para dar significado, outra questão surge: Qual o propósito de Deus? Kierkegaard acreditava que não há propósito de Deus compreensível aos humanos, fazendo da crença em Deus um absurdo por si mesma. Camus, por outro lado, sugere que acreditar em Deus é negar um dos termos da contradição entre a humanidade e o universo, é o que ele chama de "suicídio filosófico". Ainda assim, Camus sugere que enquanto o absurdo não leva à crença em Deus, também não leva à Sua negação. Camus nota, "Eu não disse 'exclui Deus', o que equivale à Sua afirmação."

Para alguns, suicídio é uma solução quando confrontados com a futilidade de viver a vida destituída de qualquer significado, um meio de adiantar o destino inexorável de cada um. Camus explica, em O Mito de Sísifo, que o suicídio não é, de fato, uma solução, porque se a vida é verdadeiramente absurda, combatê-la é ainda mais absurdo; ao invés disso, nós deveríamos viver, e conciliar o fato de que vivemos numa realidade sem sentido. Suicídio, de acordo com Camus, é simplesmente um ato de evitar o Absurdo, ao invés de viver apesar dele.

Para Camus, é a beleza que as pessoas encontram na vida que a faz valer a pena. As pessoas podem criar sentido para suas vidas, que pode não ser um sentido filosoficamente objetivo (se é que há um), mas ainda assim pode prover algo pelo que lutar. Entretanto, ele insistiu que deve-se sempre manter uma distância irônica entre esse significado inventado e o conhecimento do Absurdo, de forma que o significado inventado não tome o lugar do Absurdo

 

A rejeição da esperança, no absurdismo, demonstra a recusa de acreditar em qualquer coisa além do que essa vida absurda pode prover. Doravante, a recusa do herói do absurdo à esperança se torna sua habilidade de viver o presente com paixão. A esperança, como Camus enfatiza, não tem entretanto nada a ver com desespero (significando que os dois termos não são antônimos). O indivíduo pode viver rejeitando completamente a esperança, e, de fato, só pode fazê-lo sem esperança. A esperança é vista pelo absurdista como outro método fraudulento de evitar o Absurdo, e não tendo esperança, o indivíduo estará motivado a viver cada momento ao máximo.

Outra questão importante de sua filosofia é a moral. Camus diz que o absurdista não é guiado por moralidade, mas ao invés disso, pela sua própria integridade. O absurdista é, de fato, amoral (porém não necessariamente imoral). Moralidade implica um firme senso definitivo de certo e errado, enquanto a integridade implica honestidade consigo mesmo e consistência nas motivações subjacentes das ações e decisões do indivíduo.

 

Portanto, podemos notar a importância de Camus na área da filosofia, já que ele traz uma resposta para a pergunta: “qual o sentido da vida?” que difere bastante do existencialismo e do niilismo.Além disso, Camus influenciou filosofos como:Anna Krzynowek e Michel Onfray.

 

Obras:

  • O estrangeiro (L’Étranger) (1942)

  • A peste (La Peste) (1947)

  • A queda (La Chute) (1956)

  • O mito de Sísifo (Le mythe de Sisyphe) (1942)

O Pensamento de Ludwig von Mises 

Gabriel Bispo (9º Ano)

Ludwig von Mises foi um economista e filósofo social austríaco. Nasceu em 1888, em Lemberg (que atualmente é Lviv e faz parte da Ucrânia mas na época pertencia a Áustria-Hungria) e viveu até 1973, quando morreu em Nova Iorque.

 

Mises escreveu e lecionou incansavelmente, divulgando o liberalismo clássico e sendo um dos líderes da Escola Austríaca de economia. Em seu livro Human Action, Mises revelou o fundamento conceitual da economia, que chamou de praxeologia, a ciência da ação humana. Ao dizer que um homem age, o misesiano não está simplesmente sugerindo que o corpo do homem se comporta de uma determinada maneira.  Se um homem cai de uma ponte, sua trajetória não é uma ação no sentido austríaco.  Se um homem está em perigo, seu batimento cardíaco acelerado também não é uma ação. A ação humana é o esforço proposital para se atingir fins desejados.  É o esforço intencional de um ser racional para atingir um grau maior de satisfação, de seu ponto de vista subjetivo.

 

Em um artigo de 1920, Mises argumentou que, sem uma economia de mercado, não haveria um sistema de preços funcional, o qual considerava essencial para alcançar uma alocação racional dos bens de capital para os seus usos mais produtivos. No seu ensaio "O Cálculo Econômico sob o Socialismo", Mises examina as alegações mais fundamentais do marxismo.  Ao fazer isso, Mises expõe o socialismo como sendo um esquema que, além de utópico, é ilógico, antieconômico e impraticável em sua essência.  Ele é "impossível" e destinado ao fracasso porque é desprovido da fundamentação lógica da economia; o socialismo não fornece meio algum para se fazer qualquer cálculo econômico objetivo — o que, por consequência, impede que os recursos sejam alocados em suas aplicações mais produtivas. Em resumo, o socialismo falha porque a demanda não pode ser conhecida sem preços estabelecidos pelo mercado.

 

A questão da moeda foi outro ponto de suas ideias. Ele defendia que as pessoas demandam dinheiro por causa da sua utilidade como meio para aquisição de outros bens, não por algum valor intrínseco desse, e que qualquer expansão de oferta de crédito causa ciclos econômicos. Por isso a moeda necessita ter um lastro, pois ao emitir meios fiduciários, notas bancárias sem reservas em ouro ou outro tipo de lastro e contas-correntes que não estejam sustentadas completamente por reservas em ouro, os bancos estão numa posição de expandir o crédito consideravelmente.

 

A criação desses meios fiduciários adicionais permite a eles estender o crédito muito além do limite estabelecido por seus ativos e pelos fundos confiados a eles por seus clientes. A baixa da taxa de juros criada pela expansão de crédito estimula a atividade bancária e o estado mais ativo dos negócios leva a uma maior demanda por materiais de produção e por trabalho. Os preços dos meios de produção e os salários dos trabalhadores aumentam, e o aumento dos salários leva, por seu turno, a um aumento dos preços dos bens de consumo. Consequentemente, ninguém quer manter seu dinheiro, porque sua possessão implica perdas maiores e maiores de um dia para o outro e, portanto, todos correm para trocar o dinheiro por bens, as pessoas compram coisas que não têm nenhuma serventia para elas. Esse é o fenômeno que ocorreu na Alemanha e em outros países que seguiram uma política de prolongada inflação e que ficou conhecida como o "vôo para os valores reais". Os preços das mercadorias aumentam enormemente assim como as taxas de câmbio, ao passo que o preço da moeda doméstica cai até quase zero. O valor da moeda é destruído.
 

Os estudos de Mises são de grande importância, pois ele inspirou diversos autores, como Murray Rothbard, e reviveu a ideia de minarquismo (estado mínimo que só cuidaria da justiça e segurança) e inspirou Rothbard a retomar a ideia do anarcocapitalismo (ausência total do estado). Vale ressaltar também que Mises defendia a volta ao padrão ouro, pois em sua época não havia uma moeda melhor. Porém, atualmente, o equivalente do ouro seria uma moeda como a Bitcoin.

Ludwig von Mises

O que é Bitcoin? 

Bitcoin é uma moeda digital que pode ser usada como meio de pagamento de forma inovadora. Os Bitcoins são controlados por uma rede peer-to-peer (ponta-a-ponta) sem depender de bancos centrais. As bitcoins são criadas por uma rede de mineradores, pessoas que seu o poder da CPU de seus computadores para gerar as bitcoins e escrever as transações na rede. É uma moeda deflacionária,           pois possui um lastro ditado por seu código, ou seja, seu valor tende a subir. Bitcoins podem ser transferidos de uma pessoa para outra de forma anônima, isso é feito por meio de endereços que podem ser criados para cada transação individual. A rede de Bitcoins, chamada Blockchain, se encarrega de registrar e executar a transação de maneira descentralizada e segura.

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RESENHA DO FILME “A 13ª EMENDA” 

Carolina Mendes (2º Ano)

Ficha técnica

 

Título Original: 13th

Título no Brasil: A 13ª Emenda

Direção: Ava DuVernay

Gênero: Documentário

Ano de Lançamento: 2016

Duração: 100 min

País: EUA

“A 13ª Emenda” revela como o sistema penitenciário dos EUA perpetua a escravidão

O título do filme se refere à 13ª emenda à Constituição dos EUA, que aboliu a escravidão formalmente

 

O documentário tem informações sobre o histórico problemático da segregação racial nos Estados Unidos, relatando como funciona o Sistema Jurídico-Penitenciário americano, contrastando com as brutalidades policiais (das quais pude tomar conhecimento através de mídias sociais e pesquisando melhor em diversos outros veículos) somado ao fato doloroso e inegável de que assim que os Negros receberam a “liberdade”, não tinham como iniciar, recomeçar ou construir suas vidas naquele tempo quando ocorreu a “abolição” nos USA.

 

Inicialmente, o documentário mostra que pesquisas realizadas nos últimos anos constatam que os Estados Unidos têm a maior taxa de encarceramento do mundo, consequentemente, possuem um custo elevado com o sistema carcerário. Além disso, a 13ª Emenda da Constituição torna inconstitucional alguém ser mantido como escravo, ou seja, garante a liberdade a todos os americanos. Contudo, há uma exceção para os criminosos, e a partir dessa lacuna foram cometidas inúmeras atrocidades.

 

Foi visto também que o fim da escravidão não significou a garantia dos direitos a esses cidadãos, não houve um planejamento por parte dos políticos com o intuito de inseri-los de forma adequada na sociedade, de modo que esses pudessem ter o bem-estar social, acesso à educação e participação nas decisões políticas, visto que seu antepassado deixou marcas irreversíveis. Pelo contrário, depois da guerra civil, os afro-americanos foram presos em massa, a partir do pretexto de que eles eram criminosos e deveriam ser detidos, sendo assim qualquer coisa que fizessem, por mínima que fosse, era motivo para esses irem para a prisão. Por conseguinte, foi criada a imagem de um negro maldoso, ambicioso e ameaçador, isto é, um estereótipo que interferiu seriamente em seu estabelecimento de relações com os demais, gerando preconceito. E o filme traz vários exemplos de como isso se procedeu durante esse período.

 

Devido à criação dessa ideia preconcebida, houve incontáveis linchamentos entre a Reconstrução e a Segunda Guerra Mundial. À vista disso, percebe-se que além da difícil inserção na sociedade, os negros tiveram seus direitos humanos desrespeitados, e isso era algo público, divulgado pela própria mídia. A partir do momento que isso passa a ser vergonhoso para o país, tem início um período de segregação, no qual continuam a cometer os mesmos atos, no entanto, de forma legalizada, posto que aprovaram leis que relegaram afro-americanos a um permanente status de segunda classe. Eles não podiam votar e frequentar escola, logo não tinham oportunidade de participar da vida política e sem uma formação educacional, a chance de conseguir um emprego era mínima, além do que a escola é de suma importância para a constituição do indivíduo como cidadão, portanto, a probabilidade deles ascenderem socialmente era ínfima. Vale ressaltar que no decorrer do documentário há diversas personalidades que participaram de alguma forma desse contexto e relatam os seus depoimentos e suas opiniões, os quais têm grande importância para a compreensão da história.

 

Então, surgem pessoas dispostas a mudar o cenário vigente, essas defendiam e lutavam pelos direitos dos negros, dentre os quais estavam Martin Luther King. Esses cidadãos são denominados de ativistas dos direitos civis e, apesar dos seus propósitos, foram retratados na mídia e entre muitos políticos como criminosos. Somente após alguns anos, lançaram o Ato de Direitos Civis e o direito do voto, enfim os negros começam a conquistar seus direitos, ainda que não fosse o suficiente. À medida que o movimento de direitos civis ganhava popularidade, as taxas de criminalidade cresciam disparadamente, como resultado do modo com o qual os responsáveis pelo país lidavam com esses indivíduos, bem como a imagem do negro difundida pela população, contribuindo para que essa concordasse com tal situação. Eles acreditavam que se proporcionassem liberdade a essas pessoas, seriam retribuídos com o crime, nota-se que o objetivo do governo estava sendo alcançado. Toda essa situação é exposta no filme, com dados que comprovam o que foi dito anteriormente e imagens que retratam como os negros eram tratados.

 

Na Era Nixon, teve início o período de lei e ordem, em que o crime passa a ser definido pela raça, isto é, uma pessoa era condenada de acordo com suas características hereditárias. Por exemplo, um negro e um branco sendo julgados por um mesmo crime, provavelmente, o negro seria condenado, enquanto o branco teria uma chance significativa de não ser. Dessa forma, o governo introduz uma guerra contra o crime, na qual a raça é utilizada como critério para prender milhares de indivíduos.

 

Posteriormente, tem-se a guerra às drogas, todavia o propósito não era lidar com o vício e a dependência química como uma questão de saúde, mas como uma questão criminal. Ademais, um membro do governo expôs que o objetivo era prender negros. Diante disso, houve penas mais longas para quem era hispânico, latino ou negro. Inclusive nessa parte, há um homem que descreve um pouco mais sobre tal cenário e como isso ocorria na realidade.

 

Durante o governo de Reagan, negro preso com crack era sentenciado com prisão perpétua, ao passo que o branco tomava um ´´tapinha`` nas mãos. Percebe-se que o critério racial persiste nesse governo, ou seja, apesar da mudança de presidente, efetuou-se uma mesma linha de pensamento, de forma que os anos passavam e o cenário era o mesmo ou até pior. É criada também a lei verdade no silenciamento, na qual as pessoas aprisionadas devem cumprir 85% de sua sentença, isto é, os cidadãos passam ainda mais tempo na prisão e, mesmo com bom comportamento ou por outro motivo, não podem sair antes desse tempo mínimo.

Recentemente, houve o aumento do financiamento para a construção de prisões e as que são privadas começaram a fazer contratos com os Estados, requisitando que esses mantivessem as penitenciárias cheias, portanto, mesmo com a redução dos índices de criminalidade, as prisões tinham que manter uma quantidade mínima de detentos. Nesse sentido, percebe-se que há todo um sistema que visa o lucro.

 

Sites de referência:

http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/a-13-emenda-revela-como-o-sistema-penitenciario-dos-eua-perpetua-a-escravidao-by7w9aw2e9qmky9lqhj4djdbo

https://andredelnero.jusbrasil.com.br/artigos/396412284/breve-analise-ao-documentario-13-emenda-da-netflix

CONSUMISMO 

Ivy Viana e Vitória Fernanda Diniz (8º Ano)

O QUE É CONSUMISMO

 

O consumismo é um modo de vida muito comum na atualidade. Ele é caracterizado pelo consumo exagerado de coisas supérfluas, que não são necessárias. Tal modo proporciona a manutenção do capitalismo, que necessita o consumo desenfreado e que pode trazer consequências insustentáveis, não só para a população mundial, mas também ao planeta Terra.

 

DIFERENÇA ENTRE CONSUMO E CONSUMISMO

 

É muito comum confundir os termos “consumo” e “consumismo”, apesar de ambos serem completamente diferentes um do outro. Casos de consumo são aqueles em que o necessário é adquirido, já os casos de consumismo são aqueles em que adquire-se coisas supérfluas, e pode ser que gaste-se muito com as tais. Pode ocorrer do consumo compulsivo de coisas desnecessárias se tornarem uma necessidade, gerando um tipo de patologia.

 

POSSÍVEL ORIGEM HISTÓRICA DO CONSUMISMO

 

Pode ser que o consumismo tenha sido uma das consequências negativas da Revolução Industrial, um processo de grandes transformações econômico-sociais que começou na Inglaterra no século XVIII, caracterizada por tornar o capitalismo, sistema econômico, em que se encontra nossa sociedade, que se baseia na acumulação de capital, uma realidade em todo o planeta.

 

INFLUENCIADORES DO CONSUMISMO

 

O capitalismo gera nas pessoas uma necessidade de consumo que elas não possuem, ou seja, torna algo desnecessário em ilusoriamente necessário, para que tal seja consumido e ocorra o lucro, principal objetivo capitalista. A influência que gera o consumo vem dos comandos ditados pelas indústrias e grandes empresas.

Um dos grandes influenciadores é a mídia, que cria e reproduz um padrão, pelo fato de ser financiada pelos grandes dominadores de capital, e exige de forma descontrolada o encaixe da sociedade nesse padrão, como por exemplo, o uso de determinadas roupas, e, caso contrário, dá a ideia de que a pessoa não se encaixa em determinado grupo social, gerando o sentimento de medo no indivíduo e tornando-o escravo do consumo, de algo que ele não necessita.

 

CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMISMO

 

Uma das consequências deste modo de vida é o desgaste inconsciente da natureza, pois quanto mais consumimos, mais matéria-prima é retirada, e quanto mais matéria-prima for retirada, e sendo assim uma enorme devastação ambiental, além do aumento na produção de lixo. O entulho provocado pelo consumo não tem uma destinação correta e que acaba lesionando a natureza, que consequentemente, nos atinge por necessitarmos da mesma para a nossa própria sobrevivência.

Outra consequência é o descrédito dos valores morais, pois a sociedade acaba supervalorizando o material, tornando os bons hábitos em irrelevantes e submetendo as relações sociais a critérios materiais.

Existe também um transtorno psíquico denominado oneomania, o impulso de comprar coisas, não pela utilidade do objeto, mas por conta do sentimento que esse consumo gera naquele que consome, sensações de felicidade e prazer momentâneo, podendo ser estimulada pela ansiedade, e que geralmente, leva ao acúmulo de dívidas incabíveis ao bolso do transtornado

UNICÓRNIO 

Natália Kelleros

Moana M. Mota

Julia Ribeiro

Ana Elizabeth Oliveira

(8º Ano)

O Unicórnio, igualmente chamado de licórnio, é um ser mitológico, normalmente branco-puro com um único chifre posicionado em sua cabeça como uma espiral. Ele vive geralmente nas florestas do norte da Europa, segundo as narrativas da mitologia, porém sua terra natal é a Índia.

Supostamente seu chifre, o sangue e o pêlo têm poderes mágicos. Em um dos episódios de Harry Potter, de J. K. Rowlling, o sangue deste ser puro é consumido por Voldermort, o vilão da obra, para preservar sua vida, mas o ato de matar um ente tão inocente o converte em um morto-vivo.

Normalmente ele não convive com o Homem, mas se submete sem maiores problemas diante de uma mulher, especialmente se ela for virgem, chegando a se refugiar em seu colo, quando então pode ser facilmente capturado. A temática dos unicórnios está incessantemente presente na arte durante o período medieval e também na era renascentista. É difícil atribuir a estas criaturas um sentido definido e único. O nascimento deste mito é impreciso, nenhum estudioso alcançou ainda a dimensão de sua origem.

Tudo isso, na verdade, pode mostrar o motivo pelo qual os unicórnios são, hoje em dia, uma figura tão presente. Levando em conta o momento que o mundo está vivendo atualmente, de combate ao machismo, homofobia, transfobia, etc, o unicórnio virou um representante de força, esperança, paz e magia. Além de ser uma criatura que transmite tudo o que foi citado acima, os unicórnios são imagens extremamente agradáveis e bonitas, o que pode ter levado a adesão da imagem para esta grande carga de produtos, cores e etc. Afinal, se você mora neste planeta e acompanha as redes sociais deve ter notada uma certa obsessão pelos unicórnios: o ser mitológico agora inspira a moda, a beleza e até a gastronomia. 

Se vestir de unicórnio virou mania, afinal a moda vive aderindo temas e estilos que estão em alta.Um dos movimentos que influenciaram mundialmente o surgimento da moda do unicórnio foi o chamado seapunk, que é de 2011. “É um movimento da internet, do Tumblr, em que os adolescentes passaram a fazer montagens com referências como golfinhos, sereias e também o unicórnio”, 

Entre 2011 e 2012, cantoras pop como Azealia Banks, Lady Gaga, Miley Cyrus e Kesha incorporaram o unicórnio e outros elementos do seapunk em seus clipes ou shows. Cores do arco-íris em tons clarinhos, glitter e holografia – a chamada “estética unicórnio” – começaram a aparecer mais. Com o tempo, o tema do unicórnio foi se tornando mais massificado fora do Brasil, e no ano passado chegou com tudo por aqui.

O ícone está presente em diversos itens, seja no mix de peças e acessórios, ou em roupas em forma de estampas únicas e irreverentes. Na gastronomia tem um frappuccino inspirado no ser, lançado pelo Starbucks norte-americano, e virou hit absoluto na web – afinal, ele foi criado e pensado para ser o companheiro perfeito de uma selfie nas redes sociais. Além, é claro  dos vários bolos e doces inspirados no ser.

E lembre-se, se alguém ousar falar que unicórnios são coisas de criancinha, mostre para ela o quanto essa criatura é tão encantadora e maravilhosa e, eu aposto que essa pessoa também vai se apaixonar pelo mágico unicórnio.

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