HUMANIDADES
Revista Digital 2016
CRÔNICA
Férias de Verão
Inha, Thaty e Maju eram amigas inseparáveis. Os nomes delas são esses mesmo? NÃO.
​
Flávia, de tanto a chamarem de Flavinha, acabaram apelidando-a de Inha.
​
Tatiane sempre odiou seu nome e ela mesma se apelidou de Thaty porque disse que é mais chique!
​
E Maria Júlia é claro! Todo mundo sempre a chamou de Maju.
​
As três moravam no Rio de Janeiro, estavam de férias e era verão. Então pense comigo: três melhores amigas + férias + verão + RJ = praia.
​
– Thaty! Para com isso! Acabamos de sair da praia de Copacabana e você já quer ir para a de Ipanema!? – disse Inha.
​
– É Thaty! Férias não se resumem a ficar o dia todo na praia não! Tem tantas coisas para se fazer... Acho que isso já está virando um vício. Olha, a Drª Geane é uma ótima psicóloga. Aqui o cartãozinho dela... – disse Maju.
​
– Não é vício nenhum Maju, e... eu não preciso de psicóloga! Só preciso deixar a marquinha do biquíni. Além disso, tem muitos garotos bonitos na praia. Inha, quem está precisando de um garoto é você, depois do chifre que o Alex te deu...
– disse Thaty.
​
– Eu já te disse Tatá. Isso nunca vai aconte...
​
Nesse momento, um menino que estava jogando vôlei se esbarrou com Inha. Um menino bem bonito por sinal...
​
– É... desculpa... eu... não te vi... Prazer, Humberto, mas pode me chamar de Guima.
​
– Ah! Tudo bem. É... eu também não te vi. Por curiosidade, por quê Guima? Quase esqueci! Prazer, Inha.
​
Ele ri e responde:
– Porque o meu sobrenome é Guimarães. Mas, por quê Inha?
​
– Meus amigos sempre diziam que meu apelido, Flavinha, era grande, daí me apelidaram de Inha, sabe... mais prático.
​
Os dois conversaram por horas. Inha nunca tinha visto um garoto tão bonito, nem mesmo o Alex. E Guima nunca tinha visto uma menina tão bonita como Inha.
​
Maju e Thaty estavam pensando a mesma coisa: “Vai dar namoro!”. E não é que deu?
​
Um mês depois, já estavam inseparáveis. Mas tinha um problema: escolas diferentes. As férias já estavam acabando, e agora? Não seja por isso! Guima se transferiu para a mesma escola que Inha estudava.
​
E agora vem aquela frase clichê: “e eles viveram felizes para sempre...”.
​
Que férias, não?
Jéssica Sarah
Poema
Saudade
No bairro Laranjeira
descendo a ladeira
uma casa de madeira
Uma casa com jardim na frente
onde sempre tinha gente
e na janela da frente
tinha sempre um bolo quente
Saudade dessa época
dos almoços de domingo
da casa cheia
do ronco da vovó dormindo
Saudades de comer sobremesa
antes mesmo do jantar
de sentar sobre a mesa
e ouvir o vovô cantar
Dos segredos bem guardados
das histórias sem fim
do abraço apertado
do amor que sentiam por mim.
Letícia Lyra
Pedro Telles
Biografia
Escrever que decisão tomava,
Se chorava ou se ria,
O lugar onde o caminho se bifurcava,
E por qual opção ia,
O lugar onde morava...
Isso é uma biografia
​