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CRÔNICA

Férias de Verão

Inha, Thaty e Maju eram amigas inseparáveis. Os nomes delas são esses mesmo? NÃO.

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Flávia, de tanto a chamarem de Flavinha, acabaram apelidando-a de Inha. 

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Tatiane sempre odiou seu nome e ela mesma se apelidou de Thaty porque disse que é mais chique!

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E Maria Júlia é claro! Todo mundo sempre a chamou de Maju.

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As três moravam no Rio de Janeiro, estavam de férias e era verão. Então pense comigo: três melhores amigas + férias + verão + RJ = praia.

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– Thaty! Para com isso! Acabamos de sair da praia de Copacabana e você já quer ir para a de Ipanema!? – disse Inha.

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– É Thaty! Férias não se resumem a ficar o dia todo na praia não! Tem tantas coisas para se fazer... Acho que isso já está  virando um vício. Olha, a Drª Geane é uma ótima psicóloga. Aqui o cartãozinho dela... – disse Maju.

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– Não é vício nenhum Maju, e... eu não preciso de psicóloga! Só preciso deixar a marquinha do biquíni. Além disso, tem muitos garotos bonitos na praia. Inha, quem está precisando de um garoto é você, depois do chifre que o Alex te deu...

 

– disse Thaty.

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– Eu já te disse Tatá. Isso nunca vai aconte...

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Nesse momento, um menino que estava jogando vôlei se esbarrou com Inha. Um menino bem bonito por sinal...

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– É... desculpa... eu... não te vi... Prazer, Humberto, mas pode me chamar de Guima.

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– Ah! Tudo bem. É... eu também não te vi. Por curiosidade, por quê Guima? Quase esqueci! Prazer, Inha.

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Ele ri e responde:

– Porque o meu sobrenome é Guimarães. Mas, por quê Inha?

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– Meus amigos sempre diziam que meu apelido, Flavinha, era grande, daí me apelidaram de Inha, sabe... mais prático.

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Os dois conversaram por horas. Inha nunca tinha visto um garoto tão bonito, nem mesmo o Alex. E Guima nunca tinha visto uma menina tão bonita como Inha.

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Maju e Thaty estavam pensando a mesma coisa: “Vai dar namoro!”. E não é que deu?

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Um mês depois, já estavam inseparáveis. Mas tinha um problema: escolas diferentes. As férias já estavam acabando, e agora? Não seja por isso! Guima se transferiu para a mesma escola que Inha estudava.

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E agora vem aquela frase clichê: “e eles viveram felizes para sempre...”.

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Que férias, não?

Jéssica Sarah

Poema

Saudade

 

No bairro Laranjeira

descendo a ladeira

uma casa de madeira

 

Uma casa com jardim na frente

onde sempre tinha gente

e na janela da frente

tinha sempre um bolo quente

 

Saudade dessa época

dos almoços de domingo

da casa cheia

do ronco da vovó dormindo

 

Saudades de comer sobremesa

antes mesmo do jantar

de sentar sobre a mesa

e ouvir o vovô cantar

 

Dos segredos bem guardados

das histórias sem fim

do abraço apertado

do amor que sentiam por mim.

Letícia Lyra 

Pedro Telles

Biografia

 

Escrever que decisão tomava,

Se chorava ou se ria,

O lugar onde o caminho se bifurcava,

E por qual opção ia,

O lugar onde morava...

Isso é uma biografia

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