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Você Sabe O Que Hitler Pensava Sobre Política?

Wagner Lacks Quintela

Um dos fatores que geram mais discussões, dúvidas e teorias na área da política é o enquadramento de Hitler como um representante de direita ou esquerda.      

 

O presente texto pretende apresentar as características de Hitler seus princípios e ideologias e com isso expor argumentos e chegar que levam a identificação dele com um dos lados.

 

Hitler fundara sua ideologia praticamente toda na prisão, quando criava o Mein Kampf, no livro ele explica basicamente toda a ideologia nazista e as características políticas que usara mais adiante quando chegou no cardo de Fuhrer

 

A forma atraente, como ele escrevera o livro interessou boa parte dos alemães o que fez ser o livro mais vendido na Alemanha na época.

 

Hitler era extremamente autoritário e dominante, sempre tentando ter um estado onipresente e onipotente para assim ter o controle das pessoas e do mercado. Para conseguir apoio da população e seu controle, Hitler utilizava as propagandas, o nazismo teve muito apoio pelas esperançosas propagandas que afetavam o controle da mentes dos cidadãos alemães, como por exemplo destacando que os judeus são o grande problema do colapso econômico que a Alemanha passará. O Anti-liberalismo era uma das forma que Hitler pretendia conseguir o controle da nação, fazendo com que não existisse liberdade econômica, que o controle econômico todo seria do governo .O Nacionalismo também era uma característica muito marcante sobre Hitler onde ele defendia que tudo deveria ser feita para a nação, o país .

 

Acreditava no expansionismo militar onde dizia que o povo alemão deveria ter seu espaço ‘’vital’’ e que apenas com a expansão militar isso seria conseguido.

 

O Anti-capitalismo também foi uma das teorias do nazismo, onde dizia que o capitalismo causava danos às nações por controlar as finanças internacionais ele até usava as propagandas para propagar ideias contra o capitalismo.  Hitler também tinha em mente a igualdade para aqueles que mereceriam ser iguais, ou seja, os arianos mereciam a igualdade, mas os judeus ou semitas, negros e homossexuais não a mereciam pois para ele essas raças não tinham a pureza da raça alemã e essa teoria foi chamada de eugenia nazista. Sobre religião Hitler não caçou apenas os judeus, mesmo sendo os que mais sofreram, ele destruiu boa parte de igrejas da Alemanha e caçava testemunhas de jeovás alemãs.

 

Um contraponto extremamente ilógico ao falar que Hitler NÃO era de esquerda é dizer que, apenas pelo fato dele lutar contra Stalin, após quebrar o Pacto Molotov-Ribbentrop ou Nazi-soviético, ele estava lutando contra a URSS que era o pai de todo o comunismo, marxismo e esquerdismo da Europa e do mundo.É claro que isso não tem lógica pelo fato que Stalin, que obviamente era esquerdistas, foi a pessoa que mais MATOU comunistas dizendo que iria fazer o verdadeiro comunismo e que seria o verdadeiro sucessor de Marx.

 

Outro contra-argumento apresentado, é que Hitler foi extremamente ajudado pelos conservadores alemães para chegar ao poder, mas logo que assumiu o poder de chanceler, ele matou TODA a direita conservadora da Alemanha na Noite das Facas Longas ou Noite dos Longos Punhais.

 

Com os argumentos expostos e analisados no textos é claramente possível chegar em uma conclusão onde demonstra que Hitler era de esquerda.             

          

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Fontes

http://liberzone.com.br/nazismo-esquerda-ou-direita-resposta-a-cynara-menezes/

http://aprovadonovestibular.com/nazismo-totalitarismo-ideologia-caractersticas.html

http://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/nazismo.htm

https://www.ushmm.org/outreach/ptbr/article.php?ModuleId=10007669

Discurso de Hitler - 1933

Note que Hitler em seus discursos sempre costumava mexer e fazer gestos com suas mãos

Propaganda nazista, onde demonstra sempre o autoritarismo de Hitler e indicando ele como um grande líder.

Feministas Que

MUDARAM O Brasil

Beatriz Dantas e Letícia Lyra

Historicamente, a mulher ficou subordinada ao poder masculino, tendo basicamente a função de procriação, manutenção do lar e de educação dos filhos, numa época em que valor era força física. Com o passar do tempo a necessidade da força física foi quase dispensada, mas ainda assim a mulher ficou em uma posição de inferioridade, nunca semelhante ao homem. Isso fez com que a existência da mulher fosse moldada de acordo com isso. Por volta da década de 1930, o feminismo dá os seus primeiros passos, e com isso as mulheres começam a pensar na possibilidade de um futuro diferente daquele ao qual estavam “destinadas”. As mulheres começaram com um processo lento de conquistas sociais, econômicas e jurídicas, o que intensificou as discussões de lutas pela superação da situação das mulheres, dando origem ao movimento feminista. No Brasil, o processo se deu a partir das primeiras conquistas das mulheres, no qual se destacam Maria Jose de castro Rebello, Celina Guimarães Viana, Nísia Floresta Augusta e Leolinda Daltro.

Maria Jose de Castro Rebello nasceu em  20 de setembro de 1891, na cidade de Salvador, se mudou para o Rio de Janeiro, estudou dactilografia, contabilidade e economia na Escola de Comércio, e estudou Direito por conta própria para tentar a vaga de 3ª escriturária, mas, mesmo demonstrando empenho, Maria José foi recusada pelo Ministério de Relações Exteriores já na inscrição. A família de Maria José procurou Rui Barbosa para que ele examinasse atenciosamente e juridicamente a recusa. Rui Barbosa ficou tocado com a história da jovem, e declarou ser inconstitucional a decisão do Ministério. Pressionado, o ministro Nilo Peçanha acabou voltando atrás e deferindo a solicitação de inscrição de Maria José. Mesmo assim, continuou tratando o caso dela como discurso de machismo. Quando Maria José fez as provas para o concurso, em 1918, contando com a prova oral em frente a um auditório lotado, passou em primeiro lugar. Maria assumiu o cargo no Itamaraty e trabalhou normalmente, sem chamar mais atenção por ser mulher. Em 1922, casou-se com outro diplomata: Henrique Pinheiro de Vasconcelos, que fez parte da banca para qual Maria José teve que se apresentar para passar no concurso.

Nísia Floresta Brasileira Augusta nasceu no Rio Grande do Norte em 12 de outubro de 1810. Aos 22 anos, publicou o livro Direitos das mulheres e injustiças dos homens. Nísia defendeu suas posições revolucionárias em obras e ensaios, enfatizando a temática feminina, e sendo considerada a primeira mulher a romper barreiras entre o público e o privado, em tempos em que a imprensa nacional estava começando. Em 1843 lançou Direitos das mulheres e injustiças dos homens, obra dedicada às brasileiras, nela, enfatiza o valor à atividade feminina de criação e cuidado dos filhos, e escreve em tom desafiador:

“Se cada homem, em particular, fosse obrigado a declarar o que sente a respeito de nosso sexo, encontraríamos todos de acordo em dizer que nós nascemos para seu uso, que não somos próprias senão para procriar e nutrir nossos filhos na infância, reger uma casa, servir, obedecer e aprazer aos nossos amos, isto é, a eles homens”.

Leolinda Daltro, chamada de “mulher do diabo”(que equivalia a ser separada, ser ousada, falar de política, ser feminista, ter amizades masculinas, questionar o catolicismo, reclamar o voto, se preocupar com índios, doutrinar) nasceu na Bahia em 1860, é considerada uma das precursoras do movimento feminista no Brasil. Ela organizou junto com um grupo de mulheres que colaborou com a campanha  do marechal Hermes da Fonseca à presidência da República. As ativistas esperavam que, caso fosse eleito, Hermes da Fonseca concedesse direitos às mulheres, como o acesso ao voto, em resposta ao apoio recebido durante a campanha presidencial, o que não aconteceu. Com isso, Leolinda entrou com um requerimento na justiça eleitoral para se alistar como eleitora, dizendo que a Constituição de 1891 não negava este direito às mulheres. Com a negativa da justiça, ela fundou o Partido Republicano Feminino, voltado para a defesa do voto das mulheres. A criação do partido foi um movimento pioneiro na luta das mulheres brasileiras em favor do direito ao voto. Durante sua luta, a professora foi ridicularizada e criticada pela imprensa. Em 1917, ela organizou uma marcha pelas ruas do Rio de Janeiro junto de noventa mulheres e em 1934, e se candidatou à Assembleia Constituinte.

No nordeste, a professora e pioneira Celina Guimarães Vianna nasceu no rio Grande do Norte, em 15 de novembro de 1890. Em 1927 Celina entrou com uma petição requerendo sua inclusão na lista de eleitores. Ao receber do juiz um parecer favorável, fez um apelo ao presidente do Senado Federal para que todas as mulheres tivessem o mesmo direito.

KARL MARX

Maria Luiza Azevedo e Rosa Esther Meneses

Quem viveu ao menos a infância nos anos de guerra fria certamente vai se lembrar dos filmes e seriados produzidos nos EUA que criticavam o regime comunista e o seu grande teórico, o pensador Karl Marx (1818-1883).

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Por que estudar Marx em pleno século 21? A resposta é simples: O teórico alemão é uma referência indispensável para entendermos as contradições e injustiças do capitalismo.

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Quais pensadores transformaram-se em símbolos da cultura pop? Quantos deles tiveram seus rostos estampados em camisetas e capas de revistas ou foram emoldurados nas paredes de quartos, bibliotecas, grêmios estudantis e sedes partidárias? Vejamos: Einstein, Nietzsche, Sartre talvez...

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Em qualquer lista de mestres do pensamento, cultuados por sucessivas gerações, existe a certeza de que lá estará o alemão Karl Marx, ilustrado em sua clássica imagem de maturidade. A trajetória, os livros e a luta de Marx inspiram jovens engajados e militantes de esquerda do mundo em um número muito elevado.

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Considerado por muitos o maior pensador que a humanidade já conheceu e, ao menos, um dos maiores pelos mais críticos, Karl Heinrich Marx nasceu em cinco de maio de 1818, em Trier, na Renania (local que, na época, fazia parte da Prússia e é, atualmente, parte da Alemanha).

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O filósofo foi o segundo dos oitos filhos do casal Hirschel Marx e Henrietta Pressburg. Seu pai era um advogado relativamente bem-sucedido, o que permitiu a Marx crescer com confortos de uma família da pequena burguesia.

 

Além disso, tanto Hirschel quanto Henrietta tinham origem judaica, porém o advogado abandonou a religião e se converteu ao protestantismo quando a dominação prussiana tornou a situação dos judeus complicada em Trier.

 

Em 1841, Marx completa seus estudos e defende sua tese de doutorado, que teve como tema os filósofos gregos Demócrito e Epicuro. Depois de formado passa a trabalhar como jornalista, principalmente em um período chamado GAZETA RENANA.

                

Marx resolve organizar os trabalhadores para tomarem o poder, ou seja, fazerem uma revolução social. Para isso, procurou se comunicar com trabalhadores de diversos países, criando a primeira organização internacional de trabalhadores. Na parte teórica, Marx estuda a geração da riqueza no sistema capitalista: ele pensa tanto sobre a forma de geração desse valor a partir do trabalho humano, como sobre as maneiras que o capital usa para intensificar a exploração do trabalhador.

 

Para isso, Marx desenvolve o conceito de MAIS-VALIA. Ele percebe que a riqueza produzida pelos operários é maior do que o salário pago pelos patrões. Ou seja, a mercadoria-trabalho necessita para sobreviver e se reproduzir de menos mercadorias do que a quantidade de mercadorias que produz. Essa é a mais valia gerada pelo trabalhador.

 

Marx estudava as classes sociais, a luta de classes e o modo de produção, dos pontos de vista político, econômico, social etc. Para ele as questões econômicas tinham grande força. 

 

Marx estudou o sistema capitalista desde o seu início, descreveu suas principais características e a alienação do trabalhador nesse modo de produção. O trabalhador no capitalismo é alienado, segundo Marx, de duas formas:  primeiro no sentido de que ele não é capaz de usufruir daquilo que ele mesmo produz, segundo porque só produz o que o patrão manda e não vê sentido no seu trabalho.

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Marx estudou em profundidade a história da humanidade e o sistema capitalista surgido em seu tempo. Por isso é reconhecido como um dos grandes filósofos da humanidade. E mais do que isso, as teorias que Marx desenvolveu há quase duzentos anos ainda nos ajudam, nos dias atuais, a compreender mais e melhor o mundo em que vivemos.

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Fonte:

Coleção Guias de Filosofia – Karl Marx. Editora Escala Ltda.

Karl Marx

Demócrito

Epicuro

“Tudo parecia caminhar para a vitória arrasadora da democracia liberal e de economia de mercado. No entanto, as contradições do capitalismo, as sucessivas crises financeiras, a exploração dos trabalhadores, a fome, a miséria e os infames contrastes sociais apontam não para a repetição do modelo burocratizado, tirânico e supressor das liberdades da extinta URSS, mas para a impressionante atualidade dos escritos de Marx. Morto a quase 130 anos, o autor de O CAPITAL não poderia prever a sequência de acontecimentos e transformações ocorridas ao longo do século 20 e do principio do 21, porém suas lacunas e limitações foram preenchidas pela extensa e fecunda tradição que o sucedeu, atualizou e renovou. Aliás é difícil, na verdade impossível, encontrar um autor, ou escola de pensamento, que não tenha dialogado o tema desta parte da revista.”

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 Daniel Rodrigues Aurélio

A Reforma do Ensino: notas sobre flexibilização curricular e autnomia estudantil

Roger Soares

A reforma do Ensino Médio apresentada pelo Governo Federal no mês de setembro na forma de Medida Provisória tem como um de seus principais pontos a flexibilização do currículo. Na compreensão do Governo, essa estratégia seria uma forma de reverter o problema da evasão escolar, visto que a possibilidade de se escolher um currículo mais adaptado a vocação dos estudantes se configuraria como um atrativo para estes.

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A flexibilização do currículo já é uma medida adotada em outros países, no entanto, no contexto internacional, por considerar que o processo de escolha não seja algo fácil para o aluno, há um trabalho de orientação por parte de psicólogos e professores para que o estudante possa formar a sua grade. No caso brasileiro, o texto da Medida Provisória não fala nada sobre um possível acompanhamento desta natureza. Algo preocupante se observarmos que as altas taxas de abandono no ensino superior estão relacionadas, dentre outros fatores, às dificuldades inerentes à escolha de uma formação. Além disso, a Base Nacional Curricular Comum ainda está em elaboração, o que demonstra que ao publicar a referida MP, numa edição extraordinária do “Diário Oficial”, sem antes ter concluído o documento que apresentará o descritivo de conteúdos e saberes necessários para cada ano da educação básica, o Governo está se precipitando, pois não segue um trâmite adequado para questões dessa importância. O que por sua vez também gera uma certa confusão em relação ao entendimento de como será a reforma. Isso sem falar no fato de ter sido por medida provisória, um instrumento reconhecidamente agressivo através do qual o Poder Executivo toma ares de Legislativo.

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Ainda sobre o ponto da flexibilização, precisamos levar em consideração que as diferentes condições sócio-econômicas em que se encontram alunos de diferentes realidades sociais no país vão influenciar diretamente na pretensa autonomia que estes estudantes terão na hora de montar a sua grade, visto que no caso da população de baixa renda, a busca por uma rápida autonomia financeira, levará este segmento em sua maioria a buscar apenas aquelas disciplinas do ensino profissionalizante. Se assim o for, o distanciamento entre as classes sociais superiores e inferiores tende somente a aumentar, na medida que existirá um segmento que poderá fazer uma escolha por uma formação mais aprofundada, enquanto que haverá outra que estará destinada a rápida inserção no mercado de trabalho.

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Com relação às escolas, segundo o próprio texto da MP, estas não seriam obrigadas a ofertarem mais de uma área de ensino, então se uma institução não tiver condições de implementar todas as áreas, os alunos da região, interessados justamente na área que está em falta, só terão duas opções, ou se deslocar para outras escolas ou regiões, algo muito complicado para estudantes de baixa renda, ou “pegar” o que lhe ofereceram. Como isso pode ajudar a resolver o problema da evasão?

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Talvez fosse mais interessante tentar resolver esta chaga do ensino brasileiro, iniciando uma reforma interna, “enxugando” o currículo das disciplinas ao invés de retirar a obrigatoriedade destas. Muitas delas têm conteúdos em sua grade curricular que só estão lá por “tradição”. Precisamos rever a necessidade do aluno estudar determinados assuntos. Além disso, o trâmite para uma reforma desta importância não pode ser feito de uma maneira tão agressiva. É preciso dialogar com os principais interessados do processo: professores e estudantes. Estes últimos têm demonstrado, através do movimento de ocupações das escolas que ocorre desde o final do ano passado, interesse em participar de toda essa discussão. E ao contrário do que se poderia pensar, eles não pedem pelo fim do ensino de matemática, mas sim por uma escola mais ampla, com formação política, discussão dialógica e com infraestrutura adequada.

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